ANÁLISE ECONÔMICA ESTRATÉGICA PARA A INSERÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO EM CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ACORDO COM AS RESOLUÇÕES NORMATIVAS E OS INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS VIGENTES

Autores

  • Adrieli Ruviaro UFSM
  • Mauricio Sperandio UFSM
  • Felipe Cirolini Lucchese UFSM

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2018.497

Palavras-chave:

Contrato de Demanda, Minigeração Distribuída, Resoluções Normativas, Viabilidade Econômica

Resumo

Com o intuito de reduzir a fatura de energia elétrica da Universidade Federal de Santa Maria, este trabalho propõe como solução a instalação de painéis fotovoltaicos (FVs). O governo federal, assim como o governo estadual incentivam os sistemas de geração distribuída por meio decretos que promovem a isenção de impostos. A normatização dos sistemas de geração distribuída decorreu da homologação da resolução nº 482 de 2012, posteriormente atualizada para a nº 687 de 2015, possibilitando assim ao consumidor a instalação de micro e mini usinas geradoras de energia elétrica, com potência máxima de até 5 MW. Além disto, a normativa nº 714 de 2016 permite que o contrato de demanda seja alterado quantas vezes for necessário, com algumas restrições e prazos na sequência do trabalho descritas. De modo a buscar um sistema que seja viável economicamente e que aproveite dos benefícios da minigeração, cinco dimensionamentos são propostos, correspondendo a 5 MW, 4 MW, 3 MW, 2 MW e 1 MW de potência instalada. Para a obtenção da curva de geração dos FVs foi utilizado o software Homer® e para determinar as atuais e novas contas de energia elétrica, como também a análise de viabilidade econômica o software Microsoft® Excel®. De forma estratégica, a cada dimensionamento proposto é estabelecido um novo contrato de demanda, reduzindo assim os custos com o consumo de energia, como também, com a demanda contratada, perante a concessionária. Os resultados mostraram-se positivos, sendo que em todas as simulações o retorno do investimento foi inferior a 6 anos. Todavia, em sistemas de maior porte, acima de 3 MW, além de necessitarem de um grande aporte financeiro, acabam por inflexibilizar a mudança contratual de demanda.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Mercado, Economia, Política, aspectos sociais - Estratégias e Políticas para as Energias Renováveis