ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE UM SISTEMA DE MICROGERAÇÃO SOLAR FOTOVOLTAICA RESIDENCIAL COM AUTOCONSUMO REMOTO

Autores

  • Lucas Meirelles Pires Deotti UFJF
  • Flavio Vanderson Gomes UFJF

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2018.533

Palavras-chave:

Sistemas Fotovoltaicos Conectados À Rede Elétrica, Microgeração Distribuída, Autoconsumo Remoto

Resumo

Desde a promulgação da Resolução Normativa nº 482 de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica, a sociedade brasileira vive a expectativa de ver a expansão dos sistemas microgeração solar fotovoltaica, sobretudo, no âmbito residencial. Entretanto, somente após as diversas medidas tomadas em 2015, em prol desta, é que de fato se começou a verificar o seu real desenvolvimento. Neste contexto, as figuras trazidas pela Resolução Normativa nº 687 de 2015, apresentaram uma nova rota para o consumidor de baixa tensão se beneficiar das oportunidades oferecidas pela geração distribuída, de modo que no último ano, foi verificado um descolamento considerável entre o número de unidades de microgeração e o número de consumidores cadastrados no sistema de compensação. Assim, uma vez sinalizado pela Empresa de Pesquisa Energética que nos próximos anos os consumidores residenciais com consumo superior a 500 kWh/mês, devem ser a maior parcela a adquirir sistemas desse tipo, o presente trabalho se propõe a investigar qual seria a real atratividade que estes poderiam experimentar caso almejassem não somente compensar o seu consumo residencial, mas também, o consumo de uma outra unidade sob sua mesma titularidade, isto é, a figura do “autoconsumo remoto”. Para tanto, é realizado o projeto otimizado de um sistema com potência nominal de 5.400 Wp, para uma residência localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais. Com uma expectativa de produção próxima de 7.600 kWh/ano, este sistema é capaz de compensar integralmente o consumo anual da residência e, ainda, quase 55% do consumo anual de uma unidade comercial associada ao seu proprietário. Embora os seus indicadores de investimento revelem resultados positivos, a se destacar o período de retorno inferior a 8 anos, constatou-se que estes só não são mais atrativos, pois, existem imperfeições no sistema de compensação que penalizam de sobremaneira os consumidores adeptos do autoconsumo remoto.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Mercado, Economia, Política, aspectos sociais - Impactos Sociais, Econômicos e Ambientais de Energias Renováveis