COMPARAÇÃO DE MODELOS DE RADIAÇÃO DIFUSA HORÁRIA A PARTIR DE DADOS MEDIDOS PELA REDE SONDA EM ALGUMAS CIDADES DO BRASIL

Autores

  • Glauber Kiss de Souza UNISINOS
  • Mario Henrique Macagnan Unisinos

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2018.677

Palavras-chave:

Energia Solar, Modelos de Radiação, Radiação Difusa.

Resumo

A energia solar está em ascensão nos últimos anos, tanto em aceitação social como em capacidade instalada. Por isto é necessário que estudos sejam realizados para avaliar a viabilidade econômica e o impacto ambiental advindo da produção e implantação de plantas de potência, tornando-se necessária a avaliação da disponibilidade de cada parcela da radiação solar, seja por medição ou por estimativas. Algumas destas parcelas, como a irradiância difusa e direta, são difíceis de medir, seja pela necessidade constante de aferição do equipamento quanto pelo preço elevado dos mesmos. Em casos como este há a necessidade da utilização de modelos de radiação difusa horários para estimar tanto a irradiância difusa quanto a irradiãncia direta. A falta de medição de dados de irradiância difusa no Brasil era praticamente nula até a criação do Sistema de Organização Nacional de Dados Ambientais (SONDA). Portanto, neste estudo, foi realizada a comparação de cinco modelos de radiação difusa horários, obtidos por autores extrangeiros datados de 1977 até 2010, em relação a dados medidos por estações da rede SONDA em seis cidades brasileiras cujos dados estavam na versão 3.3. Os resultados dos desvios MBEr e RMSEr demonstraram que na falta de medição desta parcela da radiação, o modelo mais confiável para generalização é o de Erbs et. al. (1982). No entanto, os melhores e piores resultados para cada cidade diferiram muito em relação a cada modelo testado, portanto, em caso de disponibilidade de dados medidos por um período de tempo considerável, haverá a necessidade de testes com estes dados locais. As análises de modelos que dependem de variáveis físicas mostraram que os mesmos não se comportaram adequadamente, indicando que próximos estudos podem tomar como base novos paradigmas para manter a simplicidade de seus modelos juntamente com a exatidão e precisão de seus resultados.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Radiação Solar - Recursos Solares e Meteorologia da Radiação Solar