ESTIMAÇÃO DA TAXA DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE EM DIFERENTES MESORREGIÕES DO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Matheus Bitcheriene Angelo UTFPR
  • Gerson Máximo Tiepolo UTFPR

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2018.109

Palavras-chave:

Energia Solar, Taxa de Desempenho, Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede

Resumo

O estado do Paraná conta com sua matriz energética formada principalmente por fonte hidráulica, contudo com maior parte do potencial já explorado, como alternativa o estado detém um grande potencial energético a partir de energia solar fotovoltaica, com índices de irradiação superiores aos apresentados pela Alemanha, maior país em capacidade instalada na Europa. Para maximizar o desempenho de sistemas fotovoltaicos deve-se diminuir as perdas ao máximo buscando condições favoráveis à instalação e, através dos índices de mérito, é possível mensurar o desempenho de um sistema. A taxa de desempenho permite contabilizar as perdas de desempenho que podem ser por sujidade, temperatura, descasamento, sombreamento entre outros. Neste estudo, um sistema conectado à rede semelhante a um sistema real de 3 kWp foi simulado através do software SAM (System Advisor Model) em nove das dez mesorregiões do estado do Paraná, com valores de perdas associadas fixas e variando sua inclinação de 0 a 90° e orientação de 0° a 350° para obter a melhor posição de instalação. Os resultados simulados foram dispostos em mapas de calor para facilitar a visualização e as cidades foram classificadas por sua taxa de desempenho. Os municípios que apresentaram a melhor taxa de desempenho foram Inácio Martins, Curitiba e Castro, todos localizados mais ao sul do estado, com altitudes superiores a 900 metros e temperaturas médias abaixo de 18 °C. As menores taxas de desempenho ocorreram em Icaraíma, Maringá e Cidade Gaúcha, municípios localizados ao Norte do estado, com temperaturas médias acima de 22 °C. O sistema apresentou um desvio de 6% em comparação com um sistema real com as mesmas características, o que pode ser justificado devido a parametrização de perdas utilizadas no modelo simulado serem diferentes das apresentadas pelo sistema real.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Conversão Fotovoltaica - Aspectos técnicos de sistemas fotovoltaicos instalados