GERAÇÃO E DEGRADAÇÃO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS ORGÂNICOS EM INSTALAÇÕES VERTICAIS E HORIZONTAIS

Autores

  • Gabriela de Amorim Soares Centro de Inovações CSEM Brasil
  • Anderson Lima Centro de Inovações CSEM Brasil
  • Juliana Martins Centro de Inovações CSEM Brasil
  • Jair Rodrigues Centro de Inovações CSEM Brasil
  • Diego Bagnis Centro de Inovações CSEM Brasil

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2022.1105

Palavras-chave:

OPV, Degradação, Teste outdoor, fachada vertical

Resumo

A tecnologia fotovoltaica orgânica (OPV) tem apresentado um desenvolvimento expressivo nos últimos anos, com valores de eficiência superiores a 18%. Apesar disso, a estabilidade continua a ser um entrave à sua completa comercialização. O OPV possui características únicas de leveza, transparência e flexibilidade que o diferencia de outras tecnologias fotovoltaicas. No entanto, como um material orgânico, está sujeito à degradação pelas condições às quais está exposto em uma aplicação: luz, oxigênio, umidade temperatura, entre outras. Nesse trabalho buscou-se avaliar a utilização de módulos OPV em duas posições, horizontal e vertical, de modo a comparar a geração de energia e a degradação ao longo do tempo. Foi observado que, instalado na posição vertical, o OPV gerou no primeiro ano o correspondente a 62% da energia de uma posição horizontal; apesar disso, a degradação foi menos acelerada, resultando em maior geração nos 6 meses subsequentes. Esse resultado indica que a aplicação do OPV em instalações verticais, como fachadas de prédios, é favorecida por apresentar uma degradação mais lenta, assim como por aproveitar as características únicas do OPV.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela de Amorim Soares, Centro de Inovações CSEM Brasil

Centro de Inovações CSEM Brasil – Departamento de Eletrônica Orgânica e Híbrida

Referências

5

5

5

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Geração de Energia Média (kWh)

Data

kWh

Poly. (kWh)

Cheng, P. and Zhan, X. (2016) ‘Stability of organic solar cells: Challenges and strategies’, Chemical Society Reviews. Royal Society of Chemistry, 45(9), pp. 2544–2582. doi: 10.1039/c5cs00593k.

Corazza, M., Krebs, F. C. and Gevorgyan, S. A. (2015) ‘Lifetime of organic photovoltaics: Linking outdoor and indoor tests’, Solar Energy Materials and Solar Cells. Elsevier, 143, pp. 467–472. doi: 10.1016/j.solmat.2015.07.037.

Corrêa, L. de Q., Costa Junior, E. F. da and Costa, A. O. S. da (2022) ‘Análise De Eficiência De Geração De Painéis Fotovoltaicos Orgânicos Integrados À Fachada De Edifício’, (January 2022), pp. 1–10. doi: 10.29327/154013.24-52.

David, T. W. et al. (2021) ‘Predicting diurnal outdoor performance and degradation of organic photovoltaics via machine learning; relating degradation to outdoor stress conditions’, Progress in Photovoltaics: Research and Applications, 29(12), pp. 1274–1284. doi: 10.1002/pip.3453.

Du, X. et al. (2019) ‘Efficient Polymer Solar Cells Based on Non-fullerene Acceptors with Potential Device Lifetime Approaching 10 Years’, Joule. Elsevier Inc., 3(1), pp. 215–226. doi: 10.1016/j.joule.2018.09.001.

Gevorgyan, S. A. et al. (2017) ‘Improving, characterizing and predicting the lifetime of organic photovoltaics’, Journal of Physics D: Applied Physics, 50(10). doi: 10.1088/1361-6463/50/10/103001.

Heumueller, T. et al. (2016) ‘Morphological and electrical control of fullerene dimerization determines organic photovoltaic stability’, Energy and Environmental Science. Royal Society of Chemistry, 9(1), pp. 247–256. doi: 10.1039/c5ee02912k.

Khenkin, M. V. et al. (2019) ‘Bias-dependent degradation of various solar cells: Lessons for stability of perovskite photovoltaics’, Energy and Environmental Science, 12(2), pp. 550–558. doi: 10.1039/c8ee03475c.

Mateker, W. R. and McGehee, M. D. (2017) ‘Progress in Understanding Degradation Mechanisms and Improving Stability in Organic Photovoltaics’, Advanced Materials, 29(10). doi: 10.1002/adma.201603940.

Mulligan, C. J. et al. (2015) ‘Levelised cost of electricity for organic photovoltaics’, Solar Energy Materials and Solar Cells. Elsevier, 133, pp. 26–31. doi: 10.1016/j.solmat.2014.10.043.

Reese, M. O. et al. (2011) ‘Consensus stability testing protocols for organic photovoltaic materials and devices’, Solar Energy Materials and Solar Cells, 95(5), pp. 1253–1267. doi: 10.1016/j.solmat.2011.01.036.

Riede, M., Spoltore, D. and Leo, K. (2021) ‘Organic Solar Cells—The Path to Commercial Success’, Advanced Energy Materials, 11(1), pp. 1–10. doi: 10.1002/aenm.202002653.

Seemann, A. et al. (2011) ‘Reversible and irreversible degradation of organic solar cell performance by oxygen’, Solar Energy. Elsevier Ltd, 85(6), pp. 1238–1249. doi: 10.1016/j.solener.2010.09.007.

Zhang, M. et al. (2021) ‘Single-layered organic photovoltaics with double cascading charge transport pathways: 18% efficiencies’, Nature Communications. Springer US, 12(1), pp. 1–10. doi: 10.1038/s41467-020-20580-8.

Downloads

Publicado

2022-08-16

Edição

Seção

Anais