1250 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE EM SANTA CATARINA

GERAÇÃO MONITORADA VERSUS GERAÇÃO ESPERADA

Autores

  • Victor Andreas Rocha Baumann Instituto Federal de Santa Catarina
  • Ana Lígia Papst de Abreu Instituto Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2022.1206

Palavras-chave:

Geração distribuída, Expectativa de geração de energia, Monitoramento de sistemas fotovoltaicos

Resumo

Um desafio para o crescente mercado de energia fotovoltaica distribuída conectada à rede é atender a expectativa de geração após a instalação do sistema. O objetivo deste artigo é verificar se a geração de energia elétrica estimada para o primeiro ano de operação foi alcançada em 1250 sistemas fotovoltaicos conectados à rede instalados nos anos de 2017 e 2018 no Estado de Santa Catarina. Cada um dos sistemas analisados possui dez módulos fotovoltaicos de 265 Wp e um inversor de 3 kW. Dados de geração mensal monitorados no inversor dos primeiros 12 meses completos de operação dos sistemas foram utilizados para obter uma média mensal para cada e comparar com a expectativa mínima para o primeiro ano. A expectativa mínima de geração para os sistemas elaborada anteriormente as instalações era de 249 kWh/mês. Mas somente 78% dos sistemas monitorados apresentaram geração média mensal igual ou superior ao mínimo esperado, 13% desempenharam abaixo da expectativa e 9% dos sistemas estavam com dados monitorados incompletos. Recomenda-se para estudos futuros verificar as possíveis causas para 277 sistemas ficarem fora da expectativa de geração ou sem dados monitorados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Frequência de ocorrência

Geração média mensal monitorada do primeiro ano (kWh/mês)

Antoniolli, A. F. G. C., 2015. Avaliação do desempenho de geradores solares fotovoltaicos conectados à rede elétrica no Brasil, Dissertação de Mestrado, PPGEC, UFSC, Florianópolis.

Baumann, V. A. R., 2018. Viabilidade econômico-financeira de sistemas fotovoltaicos conectados à rede em Florianópolis-SC utilizando dados monitorados e simulados do primeiro ano, Trabalho de conclusão de curso, IFSC, Florianópolis.

Brasil, 2016. Agência Nacional de Energia Elétrica, Micro e minigeração distribuída: sistema de compensação de energia elétrica, Cadernos temáticos ANEEL, ed. 2, Brasília.

Chivelet, N. M.; Solla, I. F., 2010. Técnicas de Vedação Fotovoltaica na Arquitetura, Bookman.

EPE, 2021. Empresa de Pesquisa Energética, Balanço Energético Nacional, Relatório Síntese ano base 2020, Rio de Janeiro.

Medeiros, V., 2022. Mercado de energia solar trará R$51 bi de investimentos ao Brasil e mais de 357 mil novos empregos, afirma Absolar, CPG, Disponível em < https://clickpetroleoegas.com.br/mercado-de-energia-solar-trara-r-51-bi-de-investimentos-ao-brasil-e-mais-de-357-mil-novos-empregos-afirma-absolar/>, Acesso em 13 jan. 2022.

Nakabayashi, R. K., 2015. Microgeração fotovoltaica no Brasil: Condições atuais e perspectivas futuras, Nota técnica Abinee, Disponível em: < http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/mifoto.pdf>, Acesso em: 20 ago 2020.

Pinho, J. T.; Galdino, M. A., 2014. Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos, CEPEL, CRESESB, 2014.

Roberts, J. J.; Zevallos, A. A. M.; Cassula, A. M., 2016. Assessment of photovoltaic performance models for system simulation, Renewable and Sustainable Energy Reviews, vol. 72, pp. 1104-1123.

Rüther, R., 2004. Edifícios solares fotovoltaicos. ed. 1, LABSOLAR, UFSC.

Sorgato, M. J.; Rüther, R., 2017. Avaliação da geração fotovoltaica versus consumo de eletricidade de uma residência unifamiliar em diferentes condições climáticas, ENTAC 2017, Balneário Camboriú.

Villalva, M. G.; Gazoli, J. R., 2013. Energia solar fotovoltaica: Conceitos e aplicações, Érica.

Downloads

Publicado

2022-08-16

Edição

Seção

Anais