OBTENÇÃO DA EFICIÊNCIA DE USO DA LUZ DO BIOMA CAATINGA SOBRE O RIO GRANDE DO NORTE

Autores

  • Ane Caroline Cândido Firmo de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Bergson Guedes Bezerra Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Samira de Azevedo Santos Emiliavaca SENAI

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2022.1221

Palavras-chave:

Fotossíntese, Precipitação, Semiárido

Resumo

O GPP é estimado utilizando um modelo proposto por Monteith (1972), sendo o produto entre a eficiência da LUE e APAR. Os valores da LUE variam entre as espécies de plantas, e muitos estão disponíveis na literatura. Esses valores podem apresentar inconsistências, pois devem representar efetivamente a eficiência média das plantas ou um valor que represente as espécies dominantes. A NASA produz uma estimativa utilizando o MOD17, mas vem apresentando incertezas em alguns ecossistemas, precisando de calibrações para condições locais, feita utilizando método EC. A proposta deste estudo é determinar a LUE do bioma Caatinga e analisar o comportamento sazonal, determinando também o LUEmáx durante dois anos de observações. A precipitação tem papel decisivo sobre a vegetação, observada com a variabilidade sazonal do NDVI e do fPAR. Constatou-se que durante a estação chuvosa observa-se um pico dos valores do GPPEC, enquanto os valores do LUE permanecem inalterados e com uma tendência de diminuição entre fevereiro e maio. Esse evento isolado é considerado um pulso discreto de precipitação. Os pulsos discretos de precipitação são gatilhos importantes para a atividade biológica e impulsionam a atividade fisiológica e a dinâmica estrutural dos ecossistemas semiáridos. Assim, verifica-se que o pulso discreto de precipitação de novembro de 2014 impactou a LUE, haja vista que o seu valor médio mensal foi o mais intenso do período observado. Uma importante informação sobre o LUE observado em um bioma é o seu valor máximo, pois o mesmo é utilizado em parametrizações para obtenção do GPP com base em dados de sensoriamento remoto tais como o produto MOD17. Neste caso, não há relação direta entre a precipitação; e demais variáveis e a LUE, exceto em eventos de pulsos discretos de precipitação; O valor de LUEmáx é inferior a alguns biomas analisados, porém compatível com o valor para as Savanas.

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Biografia do Autor

Ane Caroline Cândido Firmo de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Ciências Climáticas

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Publicado

2022-08-16

Como Citar

Oliveira, A. C. C. F. de, Bezerra, B. G., & Emiliavaca, S. de A. S. (2022). OBTENÇÃO DA EFICIÊNCIA DE USO DA LUZ DO BIOMA CAATINGA SOBRE O RIO GRANDE DO NORTE. Anais Congresso Brasileiro De Energia Solar - CBENS, 1–6. https://doi.org/10.59627/cbens.2022.1221

Edição

Seção

Anais