GERAÇÃO DE ENERGIA INTEGRADA A EDIFICAÇÃO VS REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA DA EDIFICAÇÃO

RELAÇÃO DE CUSTO BENEFICIO

Autores

  • Renata Mansuelo Alves Domingos Universidade Federal de Santa Catarina
  • Fernando Oscar Ruttkay Pereira Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2022.1229

Palavras-chave:

Custo-benefício, eficiência energética, sistema fotovoltaico

Resumo

Os edifícios consomem mais de um terço da energia primária do mundo. Portanto, com o crescimento populacional, a demanda de energia aumentará. Nesse cenário, existem duas abordagens para o problema do aumento da demanda energética nos edifícios: produzir mais energia de forma limpa e renovável ou reduzir o consumo de energia nos edifícios por meio de estratégia de eficiência energética. A questão importante é até que ponto as medidas de economia de energia e eficiência energética irão em termos de benefícios econômicos. Assim, estratégias fotovoltaicas e de eficiência energética são comparadas como concorrentes para estudar a rentabilidade das residências entre os dois sistemas, começando pelos requisitos de desempenho ambiental, mínimos de construção, procurando descobrir quais situações levam aos menores custos ao longo da vida. economia estimada. Nesse contexto, o objetivo geral do estudo é estudar o equilíbrio entre a redução do consumo de energia e a produção de energia fotovoltaica distribuída em residências unifamiliares de interesse social, através da redução de custos. uma casa de referência com baixa eficiência energética em comparação com uma casa de alta eficiência. Os percentuais de consumo evitados com medidas de eficiência energética foram utilizados para dimensionar os sistemas fotovoltaicos, comparando assim o desempenho e a viabilidade econômica de ambas as medidas, resultando na redução da demanda energética e geração de energia limpa. Nos resultados nota-se que comparado aos sistemas fotovoltaicos, as medidas de eficiência não são economicamente eficientes, em todos os cenários adotados, os sistemas fotovoltaicos são melhores do ponto de vista financeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alanne, K.; Saari, A. Distributed energy generation and sustainable development. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 10, n. 6, p. 539–558, 2006.

Almeida, M.; Ferreira, M. Ten questions concerning cost-e ff ective energy and carbon emissions optimization in building renovation. Building and Environment, v. 143, n. June, p. 15–23, 2018.

Akorede, M. F.; Hizam, H.; Pouresmaeil, E. Distributed energy resources and benefits to the environment. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 14, n. 2, p. 724–734, 2010.

Centro Brasileiro De Eficiência Energética Em Edificações – CB3E. Proposta de Instrução Normativa Inmetro para a Classe de Eficiência Energética de Edificações Residenciais. 2018.

Hamilton, I. G. et al. Energy efficiency uptake and energy savings in English houses: A cohort study. Energy and Buildings, v. 118, n. 2016, p. 259–276, 2016.

Hirschfeld, H. Engenharia econômica e análise de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Holmes, M. J.; Hacker, J. N. Climate change, thermal comfort and energy: Meeting the design challenges of the 21st century. Energy and Buildings, v. 39, n. 7, p. 802–814, 2007.

Kaynakli, O. A review of the economical and optimum thermal insulation thickness for building applications. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 16, n. 1, p. 415–425, 2012.

Oliva H., S. Residential energy efficiency and distributed generation - Natural partners or competition? Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 76, n. March, p. 932–940, 2017.

Rodriguez-Ubinas, E. et al. Energy efficiency evaluation of zero energy houses. Energy & Buildings, v. 83, p. 23–35, 2014.

Tonn, B.; Peretz, J. H. State-level benefits of energy efficiency. Energy Policy, v. 35, n. 7, p. 3665–3674, 2007.

Triana, M. A.; Lamberts, R.; Sassi, P. Characterisation of representative building typologies for social housing projects in Brazil and its energy performance. Energy Policy, v. 87, n. December 2014, p. 524–541, 2015.

Downloads

Publicado

2022-08-16

Edição

Seção

Anais