INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL E ANÁLISE ECONÔMICA DE "CALHAS PARABÓLICAS" COM ABORVEDOR "NÃO EVACUADO" PARA GERAÇÃO DE POTÊNCIA ELÉTRICA E PRODUÇÃO DE CALOR
DOI:
https://doi.org/10.59627/cbens.2016.1252Palavras-chave:
Calha Parabólica, absorvedor não evacuado, CSPResumo
Este trabalho apresenta resultados de uma investigação experimental e uma análise econômica simplificada referente à utilização de módulos concentradores do tipo "calha parabólica" com tubo absorvedor "evacuado" e "não-evacuado" para atender duas aplicações distintas, ou seja, a geração de potencia elétrica e a geração de calor para uso em processos de media temperatura até 250 °C. Duas metodologias experimentais foram desenvolvidas e utilizadas para avaliar os coeficientes globais de transferência de calor "UL" de um absorvedor do tipo "não-evacuado" utilizado nas calhas parabólicas da plataforma solar de teste do CEFET-MG/CEMIG. A primeira metodologia foi usada para teste em laboratório de uma amostra do tubo absorvedor "não-evacuado" da plataforma solar, enquanto, a segunda foi utilizada para determinar em campo a curva de eficiência térmica além de caracterizar uma linha de "calhas parabólicas" de 20 m de comprimento e concentração geométrica de 77 X. Os valores médios de "UL" obtidos nos testes realizados em laboratório e em campo foram iguais a 6 W.m-2.K-1 e 11 W.m-2.K-1, respectivamente. Os valores de "UL" foram comparados com valores de testes realizados em laboratório e planta solar localizada no exterior verificando-se boa concordância entre os valores. Uma comparação com dados de um absorvedor evacuado também foi realizada. Adicionalmente, uma análise econômica foi realizada para verificar a diferença relativa de investimento requerida para implantação de duas plantas solares, sendo uma para produção de eletricidade e outra para geração de calor de processo utilizando absorvedor "não-evacuado". O resultado mostrou que plantas solares com absorvedor do tipo "não-"evacuado" não são atrativas para geração de eletricidade, sendo atrativas apenas para geração de calor de processo desde que a temperatura máxima do fluido de trabalho no campo solar não exceda 200 °C.
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