ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESÍDUOS GERADOS POR UM SISTEMA FOTOVOLTAICO E UM SISTEMA TERMOELÉTRICO NO BRASIL

Autores

  • Marina Monteiro Lunardi Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Fernando Soares dos Reis Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Aline Cristiane Pan Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2016.1310

Palavras-chave:

Energia Solar Fotovoltaica, Usinas Termelétricas, Impacto Ambiental

Resumo

A indústria de gestão de resíduos se torna cada vez mais importante devido à crescente responsabilidade ambiental e ao estabelecimento de regulamentos rigorosos. Além disso, há uma demanda crescente de eletricidade e um consequente desenvolvimento de novas tecnologias. Estes são os principais fatores que estimulam a pesquisa na área de energias renováveis. Neste cenário, a energia solar fotovoltaica revela-se como uma excelente alternativa para produção de energia elétrica. Este artigo objetiva analisar o processo industrial utilizado para produzir eletricidade através de módulos fotovoltaicos e comparar seus impactos com os ocorridos pela produção de energia em sistemas termoelétricos. Através desta análise observou-se que os módulos solares geram uma quantidade insignificante de resíduos, mas que deve ser observada. Por outro lado, as usinas termelétricas, além de usarem uma matéria-prima não renovável, também geram quantidades alarmantes de efluentes líquidos, resíduos sólidos e, principalmente, gases de efeito estufa (GEE). No entanto, cada GWh de eletricidade produzido pela tecnologia solar fotovoltaica evita a emissão de toneladas de GEE. Através desta comparação observa-se que há uma vantagem significativa no uso de energia solar fotovoltaica. Afinal, o impacto ambiental da sua produção e uso é minimo, tornando este tipo de energia uma tecnologia ambientalmente amigável. Analisando os resultados desta comparação, nos deparamos com dados preocupante como o fato de que o Brasil lança por ano 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera e que, com a construção de novas termelétricas, esse indicador chegará a 16 milhões até o final de 2015. Assim, a energia solar fotovoltaica se encaixa perfeitamente nos padrões de sustentabilidade que são hoje o foco principal tanto para a indústria como para o bem-estar da sociedade no Brasil e no mundo.

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Biografia do Autor

Marina Monteiro Lunardi, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Física e Faculdade de Engenharia

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Publicado

2016-12-13

Edição

Seção

Anais