SÉRIES DIURNA E ANUAL DA RADIAÇÃO DIRETA NA INCIDÊNCIA NORMAL EM BOTUCATU, PERIODO DE 1996 A 2005
DOI:
https://doi.org/10.59627/cbens.2008.1351Palavras-chave:
radiação solar, radiação direta, modelos de estimativa de radiação solar, medida de radiaçãoResumo
No trabalho é apresentado o estudo das evoluções diurna e a anual da radiação direta na incidência normal para uma base de dados do período de 1996 a 2006 em Botucatu. Com a evolução diurna obteve-se as séries médias horárias dos anos e dos meses, e com a evolução anual a série das medias mensais dos dias. As séries diurnas para os dez anos apresentaram energia média horária máxima entre 2,20195MJm-2 e 1,77088MJm-2, com média total de 1,97521MJ m-2. A série média horária anual, ou modelo experimental anual, gerou uma equação polinomial de quarta ordem, com elevado coeficiente de determinação (R2= 0,99867), e a validação mostrou que os modelos, experimental e polinomial, se ajustaram às medidas de 2006 (d=0,9980), superestimando (MBE=1,0%) com baixo nível de espalhamento (RMSE=3,7%). No entanto, para estimativas mensais, o modelo anual apresentou limitações sazonais devido às variações climáticas, sendo mais preciso no mês de agosto que em janeiro. As séries diurnas das médias horárias mensais geraram 12 equações de quarta ordem, com coeficientes de determinação superiores a 0,9812. Na validação, o modelo mensal superestimou em 1,2% em novembro a 35,0% em fevereiro, e subestimou de -17,8% em maio a -4,3% em agosto; o indicativo RMSE variou de 3,9% (setembro) a 34,0% (fevereiro), e o indicativo d de Willmott variou de d=0,9980 (setembro) a d=0,780 (fevereiro). A série anual da radiação direta média mensal diária apresentou valor mínimo de 11,49624MJm-2 em janeiro e máximo de 18,89140MJm-2 em agosto e gerou uma equação polinomial com coeficiente de determinação R2=0,80291
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Referências
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