ESTUDO TEÓRICO DA UTILIZAÇÃO DE NANOFLUIDOS PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA EM COLETORES SOLARES PLANOS

Autores

  • Diego Cunha Malagueta Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Paulo Couto Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2008.1375

Palavras-chave:

Energia Solar, Coletor Solar, Nanofluidos, Energia Alternativa

Resumo

O presente trabalho apresenta uma simulação computacional de um coletor solar plano operando com um nanofluido como fluido condutor de calor da placa coletora à água do reservatório. Nanofluidos são fabricados a partir da mistura de um fluido base e de partículas nanométricas de metais ou óxidos metálicos objetivando a intensificação de propriedades termofísicas do fluido base. Para a simulação foram utilizados dados solarimétricos de 16/12 a 22/12 e de 16/06 a 22/06 de 2005 da cidade de Florianópolis; foi também desenvolvida uma demanda diária de banhos com temperatura de banho em função da temperatura ambiente; os nanofluidos considerados nas simulações são à base de água, um com 0,2% de alumina e o outro com 0,1% de óxido de cobre, cujas propriedades foram geradas a partir de dados disponíveis na literatura. Com esses dados de entrada, foram então modelados no software Mathematica 5.2, dois sistemas de aquecimento de água: um tradicional e outro com trocador de passagem, ambos compostos por uma placa coletora padrão e um reservatório de 300 litros, e operando com circulação forçada através de uma bomba. O trocador de passagem é do tipo serpentina e por ele escoa o nanofluido. Para comparação de desempenho, o mesmo modelo foi também simulado com água na serpentina ao invés do nanofluido. As temperaturas da água nos reservatórios ao fim do dia e a energia absorvida pelos sistemas diariamente servem como parâmetros para a comparação dos modelos.

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Biografia do Autor

Diego Cunha Malagueta, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Planejamento Energético/COPPE.

Paulo Couto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Industrial/POLI.

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Publicado

2008-11-10

Edição

Seção

Anais