VARIABILIDADE DA IRRADIAÇÃO SOLAR EM ESCALA DE MINUTO NO ESTADO DE ALAGOAS
DOI:
https://doi.org/10.59627/cbens.2016.1454Palavras-chave:
Irradiação Solar, Rampas de Potência, Variabilidade de potênciaResumo
O desenvolvimento desta pesquisa foi realizado a partir dos dados de irradiância solar global coletados em cinco localidades de Alagoas durante os anos de 2008 e 2009. Foram elas: Água Branca, Coruripe, Pão de Açúcar, Palmeiras dos Índios e Santana do Ipanema. Para obtenção dos dados de cada localidade (estação solarimétrica) foi utilizado um sensor de irradiação solar global, o piranômetro preto e branco. Este sensor foi montado sobre uma estrutura metálica de três metros de altura, em um eixo fixo, e posicionado na direção norte-sul, evitando possíveis sombreamentos. Para armazenamento dos dados de irradiância solar global foi utilizado um sistema de aquisição de dados com capacidade de armazenamento para 50 dias. Os dados foram analisados segundo a variabilidade de potência, chamado neste artigo, pelo termo “taxa de rampa”. Os resultados desta taxa de rampa podem ter valores positivos ou negativos. Neste artigo foram analisados os resultados negativos, pois são ocasionados por sombreamentos devido ao movimento de nuvens sobre o sensor. Os resultados negativos das taxas de rampa foram explorados nas escalas de tempo de 1, 5, 10, 15, 30, 60, 120 e 180 minutos. As maiores rampas de potência são observadas nas menores escalas de tempo, 1 e 5 minutos. Para as escalas de tempo acima de 15 minutos as rampas ficam concentradas na faixa entre 0 e 50 W/(m2.min). A estação Pão de Açúcar apresenta a menor média anual totalizada de rampas. Assim, pode-se concluir que é a melhor localidade para uma possível instalação de uma usina solar se considerarmos somente este aspecto.
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Referências
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