ESTUDO DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS DE SILÍCIO COMO RADIÔMETROS
DOI:
https://doi.org/10.59627/cbens.2010.1544Palavras-chave:
Células Fotovoltaicas de Silício, Radiômetros, Energia Solar, InstrumentaçãoResumo
A análise do potencial solar de uma região ainda é fundamental para as perspectivas de aplicação. Porém, os dados encontrados, medidos com os piranômetros, não representam com precisão o potencial solar útil à conversão fotovoltaica. Nesse contexto, a implementação de radiômetros fotovoltaicos de silício representa uma solução eficaz. Grandes indústrias de piranômetros fabricam tais dispositivos e artigos publicados já mostram sua eficiência Com tudo isso, é de interesse do Laboratório de Energia Solar (LABENSOL) – UEFS, estudar o funcionamento de uma célula fotovoltaica atuando como radiômetro. O caminho tomado foi avaliar seu funcionamento em função do modelo matemático proposto, testá-la em função dos parâmetros de especificação estabelecidos na norma ISO-9060 e compará-la com um piranômetro de referência para as medidas realizadas em condições ambientes. Como resultado, a célula estudada mostrou ser uma boa alternativa considerando a análise proposta. A curva I-V medida, se ajustou ao modelo, apresentando erro máximo de 5%. No geral, os resultados para os parâmetros de especificação mantiveram-se dentro dos limites estabelecidos pela norma ISO-9060 e a comparação com o piranômetro de referência determinou a célula, como um radiômetro fotovoltaico com precisão de 5%. Neste quesito, segundo a WMO (World Meteorological Organisation), a célula é classificada como um piranômetro de “boa qualidade”. Para perspectivas de testes futuros, já existe uma proposta de substituição da fonte de radiação e de toda a base utilizada em laboratório, esperando, como resultado, medidas mais refinadas e testes mais equivalentes com os propostos pelas normas estabelecidas.
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Acessado em 10 setembro de 2009.