ANÁLISE POR TERMOGRAFIA DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS COM CÉLULAS SOLARES COM BASE N E DIFERENTES MALHAS DE METALIZAÇÃO POSTERIOR

Autores

  • Sérgio Boscato Garcia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Izete Zanesco Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Adriano Moehlecke Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Filipe Sehn Febras Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2012.1850

Palavras-chave:

Módulos Fotovoltaicos, Células Solares em Base n, Análise por Termografia

Resumo

A termografia tem sido utilizada para a avaliação de sistemas e módulos fotovoltaicos. O objetivo deste artigo é analisar por termografia módulos fotovoltaicos com células fabricadas em lâminas de silício tipo n e emissor formado pela difusão de boro com diferentes malhas de metalização na face posterior. Foram fabricadas, caracterizadas e classificadas células solares com área posterior com metal que varia de 9 % a 53 % do total da área. Após esta etapa oito módulos fotovoltaicos foram fabricados. Constatou-se que em todos os módulos algumas células apresentam maior temperatura e não se verificou uma relação com o aumento da área metalizada na face posterior das células solares. A curva I-V de todos os módulos fotovoltaicos foi medida em condições padrão. A redução da área com a malha metálica na face posterior das células solares não reduz o fator de forma dos módulos fotovoltaicos. A diferença de temperatura entre as células solares de cada módulo fotovoltaico variou de 9 °C a 18 °C, quando os módulos estavam em curto-circuito e a irradiância solar incidente foi de 500 W/m2 a 700 W/m2 . Na região da caixa de conexão elétrica, a temperatura das células solares é aproximadamente 5 °C maior do que as outras células solares, devido a redução da troca de calor por convecção. Das imagens por termografia obtidas na face frontal e posterior dos módulos, concluiu-se que a medição da diferença de temperatura entre células solares é similar nas duas situações. Também se observou que não é necessário um elevado valor da irradiância solar incidente para identificar as células com maior temperatura.

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Biografia do Autor

Sérgio Boscato Garcia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Física, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais, Núcleo de Tecnologia em Energia Solar.

Izete Zanesco, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Física, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais, Núcleo de Tecnologia em Energia Sol

Adriano Moehlecke, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Física, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais, Núcleo de Tecnologia em Energia Sol

Filipe Sehn Febras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Física, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais, Núcleo de Tecnologia em Energia S

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Publicado

2012-12-21

Edição

Seção

Anais