ANÁLISE ESTRUTURAL DE TIRAS DE ESPELHO CURVADO E ELEMENTOS DE CONEXÃO PARA HELIOSTATO COM MOVIMENTAÇÃO EM AROS.

Autores

  • Pedro Henrique Bezerra Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”
  • Érico Tadao Teramoto , Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”
  • Marcelo Lampkowski Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”
  • Odivaldo José Seraphim Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”
  • Celso Eduardo Lins de Oliveira Universidade de São Paulo
  • Cristina Tiyaki Koike Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2016.1941

Palavras-chave:

Energia Solar Concentrada, Heliostato, Otimização

Resumo

Heliostato é considerado o componente de maior impacto nos custos de uma usina CSP com torre central e o uso do heliostato adequado pode gerar reduções de até 40% nas perdas de energia. Nesse sentido, faz-se necessária a nacionalização dos componentes estruturais e óticos do mesmo como medida mitigatória dos custos, com soluções que favoreçam a introdução da tecnologia na agroindústria brasileira. Além disso, observa-se a necessidade de estudos para que a tecnologia CSP se adapte às latitudes tropicais, que exigem distância focal menor e, portanto, a utilização de campos de heliostatos mais estreitos que em latitudes como na Europa e Estados Unidos, locais onde a tecnologia CSP já está estabelecida comercialmente. A solução proposta neste estudo requer a utilização de espelho com superfície curvada a fim de alcançar a concentração requerida utilizando um baixo número de heliostatos, reduzir as perdas por derramamento e aumentar a quantidade de energia absorvida e, consequentemente, o desempenho da usina solar. Foi proposta uma configurações de superfície reflexiva, composta por seis tiras de espelho horizontais que foram projetados utilizando o programa Autodesk Inventor e submetidos à análise estrutural pelo Método dos Elementos Finitos (FEM) com o programa ANSYS Workbench. Nas simulações, uma carga de vento que pode ocorrer em São Paulo foi aplicada e os resultados de tensão e deformação nos espelhos foram analisados. A fim de otimizar o uso de material no espelho, foram propostas duas espessuras: 4 e 7 mm. O espelho de 4 mm de espessura pode se tornar uma solução, apesar de ter se mostrado suscetível a tensão causada pelo vento, perto dos elementos de ligação centrais posicionados ao lado do suporte do sistema de movimentação. Além disso, uma opção de ligação dos espelhos à moldura através de uma cantoneira em forma de "L"é apresentada como solução.

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Biografia do Autor

Pedro Henrique Bezerra, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”

Faculdade de Ciências Agronômicas, Departamento de Engenharia Rural.

Érico Tadao Teramoto , , Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”

Faculdade de Ciências Agronômicas, Departamento de Engenharia Rural.

Marcelo Lampkowski , Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”

Faculdade de Ciências Agronômicas, Departamento de Engenharia Rural.

Odivaldo José Seraphim, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”

Faculdade de Ciências Agronômicas, Departamento de Engenharia Rural.

Celso Eduardo Lins de Oliveira , Universidade de São Paulo

Faculdade de Zootecnia e Engenharia dos Alimentos, Departamento de Engenharia de Biossistemas.

Cristina Tiyaki Koike , Universidade de São Paulo

Faculdade de Zootecnia e Engenharia dos Alimentos, Departamento de Engenharia de Biossistemas.

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Publicado

2016-12-13

Edição

Seção

Anais