ALBEDO PLANETÁRIO E COBERTURA DE NUVENS, SOBRE A REGIÃO DE BELO HORIZONTE, MEDIDO PELO SATÉLITE SCD2 DO INPE

Autores

  • Nelson Veissid Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2016.1982

Palavras-chave:

Albedo Planetário, Cobertura de Nuvens, Energia Solar

Resumo

O segundo satélite da Missão Espacial Completa Brasileira do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais foi colocado em órbita em 23 de outubro de 1998 e leva a bordo um experimento de células solares produzidas no Brasil. O principal objetivo deste experimento é o de qualificar as células em missão. Ele atua como um sensor de radiação e pode medir a radiação solar direta e a parte desta radiação que é refletida pelo planeta Terra. Portanto, o experimento mede o albedo planetário e estatística realizada nos dados de albedo permite estudar padrões e tendências para diferentes áreas sobre a América do Sul. A região sobre a cidade de Belo Horizonte foi escolhida para este trabalho porque é o local do congresso. A região é uma área circular de diâmetro de 5 em latitude e longitude centrada em 20 Sul e 44 Oeste. Nesta região, as curvas de valores médios mensais, trimestrais ou semanais e seus respectivos desvios padrão (variabilidade) mostram que os valores do albedo planetário estão com tendência em aumentar e, este fato, é mais intenso no trimestre referente aos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro. O trabalho também mostra o estudo da fração da cobertura de nuvens usando dados do albedo planetário, o qual apresenta aumento em valor absoluto de 0,23% por ano.

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Biografia do Autor

Nelson Veissid , Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Laboratório Associado de Sensores e Materiais - CTE

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Publicado

2016-12-13

Edição

Seção

Anais