ESTIMATIVA DAS PERDAS TÉRMICAS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA DE DUAS TECNOLOGIAS DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS

Autores

  • Carlos Henrique Rôssa Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • João Batista Dias Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Mário Henrique Macagnan Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2014.2165

Palavras-chave:

Energia Solar Fotovoltaica, Perdas Térmicas, Estimativa Computacional, Dias Ensolarados

Resumo

Considerando a crescente possibilidade de inserção de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFCR) nos lares brasileiros, simulações tanto a respeito do comportamento do sistema como da quantidade de energia entregue à rede se fazem necessárias. Nesse ínterim, avaliou-se a produção de energia entre duas tecnologias diferentes em dias específicos do ano – solstícios de inverno e verão -, com estimativas computacionais. Levam-se em conta dois dados na análise computacional: temperatura do ar e irradiância. A irradiância é calculada através do Modelo de Hottel para céu claro, e a temperatura do ar foi obtida no INMET. Analisou-se a potência gerada pelo painel fotovoltaico em operação a cada hora em comparação com a potência na condição padrão, bem como a variação do fator de forma nos diferentes dias analisados e em dois ângulos de instalação. Das duas tecnologias simuladas, verificou-se que o silício multicristalino está mais sujeito à variabilidade térmica, de forma que, na simulação para o solstício de inverno, a produção de energia tende a se equiparar a do silício monocristalino, sugerindo que essa tecnologia pode ser uma alternativa mais barata em locais onde predomine baixa incidência de irradiância e temperaturas mais amenas.

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Biografia do Autor

Carlos Henrique Rôssa, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica

João Batista Dias, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica

Mário Henrique Macagnan, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica

Referências

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Publicado

2014-04-13

Edição

Seção

Anais