ENERGIA SOLAR NA PRODUÇÃO DE GESSO - RENOVANDO DEFINIÇÕES

Autores

  • Milton Matos Rolim Instituto de Tecnologia de Pernambuco
  • Naum Fraidenraich Universidade Federal de Pernambuco
  • Olga de Castro Vilela Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2012.2243

Palavras-chave:

Energia Solar, Sustentabilidade, Produção de gesso, Energia Solar Concentrada

Resumo

Este artigo faz uma discussão sobre as definições de energia renovável e não renovável, buscando esclarecer que a definição de sustentabilidade está acima destas. Se classificada a energia como combustível e não combustível, a matriz energética brasileira se apresenta com mais de 80% de origem combustível, como a maioria dos países. Com as definições de energia renovável e não renovável, a matriz brasileira é dada por quase 50% da chamada energia renovável. Energias não combustíveis, como a eólica e a solar ficam atreladas as outras, combustíveis, como o álcool, lenha ou carvão vegetal, de tal forma que não tem evidenciadas suas vantagens em relação a estas fontes originárias de biomassa cultivada para fins energéticos. Analisando como energia combustível e não combustível a matriz energética do Brasil estaria em um patamar próximo da matriz mundial. Uma segunda discussão diz respeito àpossibilidade da utilização de energia solar na produção de gesso no Sertão do Araripe Pernambucano, onde são produzidos mais de 90% do gesso brasileiro. A realidade de devastação da Caatinga, pela utilização de lenha, onde mais de 80% são de origem ilegal, está provocando a redução da mata nativa, comprometendo o bioma local, para suprir as fábricas de gesso com combustível (lenha). Uma medida urgente, para redução do impacto ambiental e viabilização da continuidade das atividades do pólo gesseiro, com a preservação da Caatinga, pode ser a utilização de energia solar concentrada para produção de calor de processo

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Milton Matos Rolim, Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITE/OS, Centro Tecnológico do Araripe.

Naum Fraidenraich, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Energia Nuclea

Olga de Castro Vilela, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Energia Nuclea

Referências

AEA, 2011. Se o uso da bioenergia aumentar demais — A substituição do petróleo pela bioenergia não é isenta de riscos. Acessado em 12/03/2012. http://www.eea.europa.eu/pt/articles/se-o-uso-da-bioenergia-aumentar-demais-2014-a-substituicao-do-petroleo-pela-bioenergia-nao-e-isenta-de-riscos

BEN, 2009.- Balanço Energético Nacional, MME.

EEA, 2006. How much bioenergy can Europe produce without harming the environment. EEA Report No 7/2006. Disponível em http://www.eea.europa.eu/publications/eea_report_2006_7.

EurObserver. Biofuels Barometer: http://www.energies-renouvelables.org/observ-er/stat_baro/observ/baro185.pdf.

HICOW, 2012. Potential energy source - Solar Power: a Renewable Source of Energy. Acessado em 12/01/2012, em http://www.hicow.com/renewable-energy/energy/solar-power-2221878.html

Luna, A.; Spitzcovsky, D.; Felipe Matula, F.; Bergamodo, L. RROnline*. Acessado em 30/10/11 em

(http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2010/06/12/crise-financeira-e-chuva-impulsionam-uso-de-energias-renovaveis-no-pais.jhtm).

NREL, 2011. 2010 Solar Technologies Market Report. Acessado em 02/02/2012 no endereço eletrônico http://www.nrel.gov/docs/fy12osti/51847.pdf

OECD, 2008. Economic assessment of biofuel support policies. Organisation for Economic Development and Cooperation, Paris.

Peres, L.; Benanchour, M.; Santos, V. A., 2008. Gesso: Produção e Utilização na Construção Civil – Recife: Sebrae, 2008.

PRO-APL, 2005. Produção e Difusão de Inovações para a Competitividade de Arranjos Produtivos Locais - APLs em Pernambuco.

PROJETEC, 2010. Estudo de viabilidade tecnicoeconômica do processo de produção e logística do gesso fabricado a partir da gipsita do Araripe de Pernambuco. Relatório Final.

RECICLECARBONO, 2012. No endereço http://www.reciclecarbono.com.br/biblio/calculoco2.pdf. Acessado em 18/03/2012.

Riegelhaupt, E. M. e Pareyn, F. G. C., 2010 – A questão energética e o manejo florestal da Caatinga. In: Gariglio, M. A. et al. organizadores. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da Caatinga. p. 65 – 75. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro, 2010.

Rolim, M. M., 2011. Informações coletadas em empresas, atendidas pelo Centro Tecnológico do Araripe – ITEP.

Sargent and Lundy, 2003. Assessment of Parabolic Trough and Power Tower Solar Technology cost and Performance Forecasts. Prepared for Department of Energy and National Renewable Energy Laboratory. Chicago – USA.

Valverde, S. R.; Soares, N. S.; Silva, M. L., Jacovine, L. A. G. e Neiva, S. A., 2004. O Comportamento do Mercado da Madeira de eucalipto no Brasil. Revista Biomassa & Energia, v. 1, n. 4, p. 393-403, 2004. Acessado em 20/03/2012, no endereço http://renabio.org.br/arquivos/p_o_brasil_1439.pdf.

Downloads

Publicado

2012-12-21

Como Citar

Rolim, M. M., Fraidenraich, N., & Vilela, O. de C. (2012). ENERGIA SOLAR NA PRODUÇÃO DE GESSO - RENOVANDO DEFINIÇÕES. Anais Congresso Brasileiro De Energia Solar - CBENS. https://doi.org/10.59627/cbens.2012.2243

Edição

Seção

Anais