ANÁLISE ENERGÉTICA E DO CUSTO DE OPERAÇÃO DE UM CHILLER POR QUIMIOSSORÇÃO ALIMENTADO POR ENERGIA SOLAR TÉRMICA COM AUXÍLIO DE GLP EM FLORIANÓPOLIS E EM RECIFE
DOI:
https://doi.org/10.59627/cbens.2014.2251Palavras-chave:
Adsorção, Carga térmica, Chiller, Edificação, Energia Solar TérmicaResumo
Análisamos através de simulação numérica o consumo energético e o custo de operação de um chiller por adsorção química alimentado por energia solar térmica com apóio de gás liquefeito de petróleo (GLP) para retirar a carga térmica de um escritório comercial de um pavimento, ao longo de um ano típico nas cidades de Florianópolis, SC, e Recife, PE, e os resultados foram comparados com aqueles de um chiller por compressão mecânica operando nas mesmas condições. O modelo matemático da edificação considerou um escritório de 150 m2 com 15 pessoas, onde as fontes de calor sensível e latente, internas e externas, foram utilizadas no cálculo da carga térmica horária. Considerou-se que coletores solar do tipo tubo evacuado instalados diretamente sobre o telhado da edificacão aqueciam água que foi utilizada como principal fonte energética do chiller por adsorção. O cálculo do coeficiente de desempenho e da potência de climatização do chiller por adsorção foi feito conforme dados experimentais de um chiller que tinha brometo de sódio impregnado em grafite expandido como adsorvente e amônia como refrigerante. O modelo do chiller por compressão mecânica considerou o uso de um compressor recíproco e R134a como refrigerante. Os resultados indicaram que em Florianópolis, o chiller por adsorção operou com fração solar mensal acima de 0,8 na maior parte do ano, enquanto que em Recife, esse valor ficou sempre abaixo de 0,45. O chiller por adsorção em Florianópolis teve menor custo de operação e consumo de energia primária que o chiller por compressão mecânica, diferentemente do que ocorreu em Recife, onde o chiller por adsorção apresentou consumo de energia primária semelhante ao do chiller por compressão mecânica, porém com maior custo de operação, pois a razão entre a energia solar captada e a carga de climatização foi menor na edificação de Recife que na de Florianópolis.
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