ANÁLISE ENERGÉTICA E DO CUSTO DE OPERAÇÃO DE UM CHILLER POR QUIMIOSSORÇÃO ALIMENTADO POR ENERGIA SOLAR TÉRMICA COM AUXÍLIO DE GLP EM FLORIANÓPOLIS E EM RECIFE

Autores

  • Rogério Gomes de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Carlos Javier Noriega Sanchez Universidade Federal de Santa Catarina
  • Sérgio Colle Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2014.2251

Palavras-chave:

Adsorção, Carga térmica, Chiller, Edificação, Energia Solar Térmica

Resumo

Análisamos através de simulação numérica o consumo energético e o custo de operação de um chiller por adsorção química alimentado por energia solar térmica com apóio de gás liquefeito de petróleo (GLP) para retirar a carga térmica de um escritório comercial de um pavimento, ao longo de um ano típico nas cidades de Florianópolis, SC, e Recife, PE, e os resultados foram comparados com aqueles de um chiller por compressão mecânica operando nas mesmas condições. O modelo matemático da edificação considerou um escritório de 150 m2 com 15 pessoas, onde as fontes de calor sensível e latente, internas e externas, foram utilizadas no cálculo da carga térmica horária. Considerou-se que coletores solar do tipo tubo evacuado instalados diretamente sobre o telhado da edificacão aqueciam água que foi utilizada como principal fonte energética do chiller por adsorção. O cálculo do coeficiente de desempenho e da potência de climatização do chiller por adsorção foi feito conforme dados experimentais de um chiller que tinha brometo de sódio impregnado em grafite expandido como adsorvente e amônia como refrigerante. O modelo do chiller por compressão mecânica considerou o uso de um compressor recíproco e R134a como refrigerante. Os resultados indicaram que em Florianópolis, o chiller por adsorção operou com fração solar mensal acima de 0,8 na maior parte do ano, enquanto que em Recife, esse valor ficou sempre abaixo de 0,45. O chiller por adsorção em Florianópolis teve menor custo de operação e consumo de energia primária que o chiller por compressão mecânica, diferentemente do que ocorreu em Recife, onde o chiller por adsorção apresentou consumo de energia primária semelhante ao do chiller por compressão mecânica, porém com maior custo de operação, pois a razão entre a energia solar captada e a carga de climatização foi menor na edificação de Recife que na de Florianópolis.

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Biografia do Autor

Rogério Gomes de Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina

LABCITEA

Carlos Javier Noriega Sanchez, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Mecânica, LEPTEN

Sérgio Colle, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Mecânica, LEPTEN

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Publicado

2014-04-13

Edição

Seção

Anais