MICRORREDES NÃO ISOLADAS EM BAIXA TENSÃO NO BRASIL
POTENCIAL DE INTEGRAÇÃO PARA MELHORIA DE INDICADORES DE CONTINUIDADE
DOI:
https://doi.org/10.59627/cbens.2024.2427Palavras-chave:
Confiabilidade da distribuição, Microrredes não isoladas, Recursos energéticos distribuídosResumo
A baixa confiabilidade de redes de distribuição ainda está presente em muitas regiões do Brasil, principalmente no que concerne aos altos níveis de interrupções vivenciados pelos consumidores em baixa tensão. A esse respeito, elevados investimentos ainda são necessários em infraestrutura de rede para garantir o suprimento contínuo, especialmente durante condições climáticas adversas. Uma alternativa aos investimentos estruturantes convencionais consiste na utilização de recursos energéticos distribuídos (RED) que possam operar como backup durante faltas na rede primária, garantindo o suprimento aos consumidores em baixa tensão até o reestabelecimento da média tensão. Neste trabalho, faz-se uma avaliação do potencial de integração de microrredes em redes de distribuição secundária com vistas à melhoria de indicadores de continuidade, especificamente DEC (Duração Equivalente de interrupção por unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de interrupção por unidade Consumidora). O trabalho parte de um levantamento das principais características e configurações de redes secundárias (baixa tensão) adotadas por concessionárias de distribuição no Brasil, tais como: presença de dispositivos de proteção e seccionamento, configuração dos ramais, densidade de carga e fatores geradores de interrupções. Em seguida, propõe-se uma metodologia para avaliação do potencial de integração de RED para formar microrredes em baixa tensão, a partir do cálculo dos requisitos mínimos de potência e energia que o RED deve dispor para atendimento da demanda e do consumo em condições de contingência. Por fim, apresentam-se dois estudos de caso aplicados em redes secundárias com características distintas, localizadas na área de concessão da Equatorial-PA, a fim de demonstrar a aplicabilidade da metodologia.
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Referências
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