PERFIL DO MERCADO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Alex Willian Petter UFRGS
  • Letícia Jenisch Rodrigues UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2018.589

Palavras-chave:

Mercado de Energia Solar, Sistema Fotovoltaico, Produto Interno Bruto

Resumo

Neste trabalho foi proposta uma análise do perfil de mercado de energia solar fotovoltaica no Rio Grande do Sul até setembro de 2017 com o objetivo de identificar os motivos que levam o estado a ser protagonista em número de instalações entre os estados brasileiros e compreender detalhadamente onde estão sendo realizadas as instalações através do cruzamento criterioso de dados disponibilizados pela ANEEL e pelo IBGE. Foram criados indicadores a partir da classe de consumo, da modalidade de contrato, da potência total instalada, da quantidade de instalações, da fonte, do PIB e da renda per capita. Em nível nacional, os indicadores aplicaram-se a todas fontes na geração distribuída. Já a nível estadual, os indicadores restringiram-se às instalações a partir de fonte solar. Posteriormente, os indicadores do Rio Grande do Sul foram comparados aos indicadores do Brasil, obtendo convergência na maioria dos casos. Identificou-se que o mercado de geração distribuída com fonte solar não está expandindo-se necessariamente onde há maior potencial solar para geração de energia fotovoltaica, mas sim em regiões com maior desenvolvimento econômico, estando o número de instalações de sistemas fotovoltaicos fortemente correlacionado ao PIB dos municípios e do estado. Além disso, três em cada quatro instalações são realizadas em residências, mas são os sistemas comerciais que apresentam uma maior potência total instalada. Do mesmo modo, a potência média dos sistemas comerciais é aproximadamente quatro vezes superior à potência média dos sistemas residenciais no Rio Grande do Sul e aproximadamente seis vezes superior no Brasil. O número de 15.485 sistemas fotovoltaicos instalados até setembro de 2017 representa apenas 0,02% do total de unidades consumidoras de energia elétrica no Brasil. Assim, espera-se uma curva acentuada de crescimento nos próximos anos.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Mercado, Economia, Política, aspectos sociais - Impactos Sociais, Econômicos e Ambientais de Energias Renováveis