ESTUDO DA SECAGEM SOLAR DE BIOMASSA DE LARANJA COM CONVECÇÃO NATURAL E FORÇADA

Autores

  • Mariana de Miranda Oliveira UFSJ
  • Leandro Antonio Fonseca Domingues UFSJ
  • Andrea Teixeira Charbel UFSJ

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.782

Palavras-chave:

Biomassa, Secagem solar, Cinética de secagem.

Resumo

Devido ao elevado custo e a agressão ambiental intrínseca ao uso de fontes não sustentáveis em processos industriais, a busca por alternativas mais ecológicas são indispensáveis. A energia solar, portanto, surge como opção de energia limpa e pode ser empregada em processos diversos. Neste trabalho, buscou-se aproveitar essa energia através de um secador solar de placa plana, visando comparar a cinética da secagem em dois processos distintos: convecção natural e convecção forçada com o auxílio de coolers para obtenção de biomassa com maior poder calorífico através da secagem de bagaço de laranja. A área total do coletor é de 1 m² e a velocidade média do ar no processo de convecção forçada foi de 2,8 m/s. O tempo de secagem médio foi igual a 1h04 e, durante todo o período, a temperatura do ar, a radiação solar e a perda de massa foram medidas a cada 2 minutos. As amostras iniciais apresentavam umidade média igual a 68% B.U. e no final do procedimento apresentaram uma redução de umidade de 35,6% (convecção natural) e 67,8% (convecção forçada). No entanto, o tempo de secagem não mostrou grandes diferenças quando comparados ambos os processos. Pôde-se concluir que os maiores níveis de temperatura alcançados na convecção natural compensaram a velocidade e a alta renovação de ar da convecção forçada. O experimento ocorreu nas dependências da Universidade Federal de São João del-Rei, em São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Conversão Térmica com coletores planos - Sistemas de conversão térmica para aplicações industriais, agrícolas e outras