UTILIZAÇÃO DE SECADOR SOLAR PARA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS: UMA PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA

Autores

  • NANCY LIMA COSTA UPE
  • Ítalo de Andrade Gomes UFCG
  • Hevelyne de Melo Menezes UFCG
  • Jonas Fernando de Souza Fernandes UFCG
  • Marcelo Bezerra Grilo UFCG

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.787

Palavras-chave:

Secador Solar, Energia Solar; Patentes.

Resumo

Reduzir a perda de alimentos é uma preocupação mundial. Uma forma de aumentar o tempo de prateleira, mantendo as propriedades nutricionais dos produtos é através do processo de secagem. Diante dos preços elevados da energia elétrica, dos combustíveis fósseis e da crise dos recursos hídricos, a utilização de secadores usando energia solar têm se mostrado eficiente e competitiva. O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa de caráter bibliográfico e quantitativo, através de uma prospecção tecnológica para monitorar as patentes depositadas nos principais bancos de dados sobre a utilização de secador solar para secagem de produtos alimentícios. A metodologia utilizada consistiu na pesquisa nos bancos de dados de registro de patentes. Os bancos de patentes pesquisados foram: World Intellectual Property Organization (WIPO); European Patent Office (Espacenet); United States Patent and Trademark Office (USPTO), e Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Os resultados obtidos mostraram que a China, com 110 patentes, é o país com o maior número de registros. O registro de patentes no Brasil ainda é pequeno, principalmente considerando que o país é um dos maiores produtores agrícola mundiais e está localizado em uma região privilegiada em relação a irradiação solar incidente. Esse resultado, mostra que existe um campo em potencial para pesquisas e inovações voltadas para o desenvolvimento de equipamentos que utilizem a energia solar. Sabe-se que existem várias pesquisas nesta área, principalmente nas Universidades localizadas no Nordeste brasileiro, isso mostra que os pesquisadores brasileiros estão produzindo, mas não estão tratando de registrar as patentes, é preciso modificar essa lógica. Como conclusão foi possível observar que o baixo número de patentes registradas pelos pesquisadores no Brasil decorre da falta de estímulo e orientação e que isto está sendo modificado com a criação nos núcleos de inovação tecnológico (NIT) nas Universidades que incentivam a mudar essa lógica.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Conversão Térmica com coletores planos - Sistemas de conversão térmica para aplicações industriais, agrícolas e outras