ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA LOCALIDADE NA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE HELIOTERMICA BRASILEIRA

Autores

  • Alexsander Pires Rezende UFSJ
  • Andrea Teixeira Charbel UFSJ

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.803

Palavras-chave:

Energia Solar Heliotermica, Localidade, Fator de Capacidade.

Resumo

A geração heliotérmica converte a radiação solar em energia térmica, que é transformada em eletricidade através de ciclos termodinâmicos, como o ciclo Rankine de geração de potência a vapor, utilizado por grande parte das usinas termelétricas. A concentração de raios solares é gerada a partir de diversos métodos de captação, o mais proeminente mundialmente por calha parabólica. O desenvolvimento desde sistema nas últimas décadas permite vislumbrar uma matriz elétrica mundial e nacional com maior participação de fontes renováveis. No entanto, o avanço desta tecnologia encontra barreiras para se equiparar à geração termelétrica a carvão e por biomassa, são elas, como altos custos de investimento e tecnológico. Esta tecnologia permite o uso de tanques térmicos de armazenamento de energia (TES) para que energia seja despachável nos períodos noturnos e de baixa irradiação direta normal (DNI). No Brasil, devido à vasta área territorial com potencial solar tal tecnologia encontra possibilidade de implantação e pode ser uma alternativa para a maior utilização de fontes renováveis na geração elétrica. Neste trabalho considera-se a geração heliotermica com sistema de armazenamento de 12 horas, visando uma produção de energia durante 24 horas, com parâmetros técnicos otimizados a partir de uma usina termelétrica já existente. O objetivo desta pesquisa é avaliar o potencial de integração da tecnologia heliotérmica a partir de dados técnicos de uma UTE real, a UTE Serra Grande de 17,2 MW de potência, utilizando como parâmetros a geração elétrica anual e fator de capacidade em quatro localidades brasileiras com alto indice de DNI, variando o múltiplo solar. Finalmente, após a simulação nota-se que todas as usinas operariam dentro do fator de capacidade competitivo em relação uma termelétrica convencional, além de produzir mais eletricidade que no caso da UTE real, variando entre 3% a 15,43%.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Conversão Térmica com Concentradores - Equipamentos e sistemas de conversão heliotérmica para eletricidade