ESTUDO DA DEGRADAÇÃO EM MÓDULOS FOTOVOLTAICOS DE FILME FINO

Autores

  • Denio Alves Cassini PUC Minas
  • Suellen Caroline Silva Costa PUC Minas
  • Túlio Pinheiro Duarte PUC MG
  • Antonia Sonia Alves Cardoso Diniz GREEN - PUCMINAS
  • Lawrence Lee Kazmerski NREL/Univ. Colorado

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.823

Palavras-chave:

Módulo Fotovoltaico, Degradação, Desempenho

Resumo

Neste artigo buscou-se realizar uma breve contextualização sobre a degradação em módulos fotovoltaicos de filme fino, além da realização de ensaios elétricos em módulos de silício amorfo (a-Si) e telureto de cádmio (CdTe). Estes dispositivos foram retirados de campos após sete anos de operação em regiões de diferentes condições climáticas em Minas Gerais. Os resultados mostraram a existência de pontos quentes e delaminação nos módulos analisados, além da degradação do óxido condutor transparente (TCO) comprometendo as suas propriedades e resultando em perdas de absorção óptica. As taxas de degradação encontradas variaram entre: (1) -5,6%/ano a -7,0%/ano para módulos CdTe de 32 Wp; (2) -5,5%/ano a -5,7%/ano para módulos de a-Si de 32 Wp; e (3) -7,2%/ano a -7,5%/ano para módulos de a-Si de 22 Wp. Estes valores são maiores em relação aos encontrados em literatura, porém deve ser considerado que a degradação é uma perda diretamente associada as condições específicas da localidade, sendo que alguns módulos ensaiados operaram ao longo de sua vida útil em campo sob influência de altos índices de irradiância solar, radiação ultra-violeta e temperatura ambiente.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Conversão Fotovoltaica - Tecnologias e ensaios de módulos fotovoltaicos