ANÁLISE DA INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS EM EDIFICAÇÕES MILITARES EM DIFERENTES CLIMAS

Autores

  • Luiz Pereira da Silva Neto UFMS
  • Priscila Martins Mateus de Oliveira Pereira UFMS
  • Marcio José Sorgato

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.924

Palavras-chave:

SAM, temperatura das células fotovoltaicas, EEZ

Resumo

Nos últimos anos cresceu o interesse pela integração de sistemas de geração fotovoltaica em edificações no Brasil. Essa integração aproveita o potencial de geração que os edifícios têm e contribui para a redução da alta demanda de energia dos edifícios. Se os sistemas são capazes de gerar localmente quantidade de energia pelo menos igual ao consumo anual, a edificação pode ser classificada como de Energia Zero. Sob a jurisdição do Exército Brasileiro está um grande número de edificações públicas que, em vez de serem consideradas apenas consumidoras de energia, possuem grande potencial para geração de energia. Esse estudo analisa a viabilidade da integração de sistemas fotovoltaicos em duas edificações militares – uma em Campo Grande, MS, e outra em Curitiba, PR – capazes de suprir anualmente os respectivos consumos, para que as edificações sejam de energia zero. Utilizou-se o consumo das edificações na ponta e fora de ponta durante um ano para o dimensionamento dos sistemas fotovoltaicos. As simulações de geração e desempenho dos sistemas foram realizadas no SAM, considerando duas diferentes tecnologias de módulos – silício policristalino e telureto de cádmio. Os sistemas propostos utilizaram área inferior à cobertura das edificações e tiveram taxas de desempenho variando de 80% a 81%. As produtividades ficaram entre 935kWh/kW e 1068kWh/kW. Os sistemas de Campo Grande apresentaram balanços energéticos mensais melhores que os de Curitiba. Os sistemas de CdTe apresentaram, para ambas as cidades, valores maiores de produtividade. Também foram considerados os efeitos das temperaturas das células fotovoltaicas e percebeu-se que as células de CdTe atingem temperaturas maiores que as de c-Si, mas suas produtividades são maiores que as de c-Si, apontando menor sensibilidade do CdTe a altas temperaturas.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Arquitetura e Energia Solar - Aspectos arquitetônicos do uso de instalações fotovoltaicas