AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE HIBRIDIZAÇÃO DE USINAS EÓLIOELÉTRICAS NO CEARÁ PELOS INDICADORES ÁREA IMOBILIZADA E CUSTO NIVELADO DE ENERGIA

Autores

  • Jairon Isaias Leal UFC
  • Mônica Castelo Guimarães albuquerque

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.947

Palavras-chave:

Área Imobilizada, Custo Nivelado de Energia, usinas híbridas eólico-fotovoltaicas.

Resumo

Este trabalho apresenta uma pesquisa que caracteriza e investiga o uso da terra e os custos para geração de eletricidade em Usinas Eolioelétricas (UEE) no estado do Ceará, assim como também propõe e avalia a hipótese de hibridização (inserção de módulos fotovoltaicos) em UEE como uma alternativa para ponderar a performance energética e econônica nesses empreendimentos. Em primeira análise, esta pesquisa levantou e agrupou dados da ocupação territorial e de índices econômicos de empreendimentos eolioelétricos no estado do Ceará a fim de calcular os indicadores Área Imobilizada (AI) e Custo Nivelado de Energia (LCOE, do inglês). Como resultado, estabeleceu-se os seguintes valores médios de AI e de LCOE: 768 m2ano/MWh e R$ 187/MWh, respectivamente. Esses cálculos motivaram a investigação de um estudo de caso na usina Malhadinha 1 para simular a efetividade das usinas híbridas eólico-fotovoltaicas. O estudo comparou dois cenários: o primeiro com hibridização a fim de suprir a potência complementar e o segundo com hibridização a fim de aproveitar uma máxima parcela de área ociosa entre os aerogeradores da usina. O resultado apresentou, para o primeiro cenário, um aprimoramento de 31% na produção anual média de eletricidade e de 23% no indicador AI, porém com um aumento de 54% no LCOE. O segundo cenário teve um aprimoramento de 132% na produção anual média de eletricidade e de 57% no indicador AI, porém apresentou um aumento considerável de 137% no indicador LCOE. Com esses resultados, intepretou-se que, pelos cenários e premissas adotados, a iniciativa de tornar um empreendimento puramente eolioelétrico em um híbrido (eólico-fotovoltaico) promoveria um aprimoramento na utilização do território para gerar eletricidade. Deve-se, contudo, ponderar as vantagens/desvantagens econônicas dessa possibilidade de hibridização a fim de utilizar estrategicamente os recursos eólico e solar no domínio territorial do empreendimento.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Outras fontes renováveis de energia - Simulação, análise, equipamentos e sistemas de conversão eólica para eletricidade