BRIQUETES DE BAGAÇO-DE-CANA (Saccharum spp): AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO EM ESCALA DE BANCADA

Autores

  • João Vitor da Silveira Nunes UFC
  • Kevyn Matheus Vieira Nogueira UFC
  • Raoni Alves de Lima UFC
  • Victor Soares Gualberto UFC
  • Rosali Barbosa Marques NUTEC
  • Jackson Queiroz Malveira
  • Andre Valente Bueno UFC
  • Maria Alexsandra de Sousa Rios UFC

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.964

Palavras-chave:

Bagaço de cana, Potencial Energético, Briquete

Resumo

O bagaço de cana-de-açúcar é uma das maiores fontes de matéria orgânica no Brasil, com isso um dos modos de aproveitar esse potencial seria pela produção de briquetes. Este trabalho buscou analisar o bagaço-de-cana in natura e briquetado, verificando os fatores que afetam a qualidade do briquete. De acordo com os resultados, o bagaço de cana apresentou um teor de voláteis de 67,14% ± 3,46, teor de cinzas de 18,64% ± 1,49 de cinzas e teor de carbono fixo de 14,22% ± 2,18. O Poder Calorífico Superior da amostra “seca ao sol por 8 h” foi de 13,26 ± 0,28 kJ/kg, enquanto que para a amostra “seca em estufa” foi de 14,85 ± 0,51 kJ/kg. Após compactação, o briquete formado apresentou um Poder Calorífico Superior (PCS) médio de 15,7568 MJ/kg (12,49MPa), 15,9084 MJ/kg (24,98MPa) e 15,9618 MJ/kg (37,47MPa). De acordo com o teste de t independente, não houve melhora significativa do PCS e da densidade do briquete a partir da faixa de pressão de compactação de 24,98 MPa. O briquete produzido apresentou estabilização de volume após 140 horas.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Outras fontes renováveis de energia - Caracterização, análise, equipamentos e sistemas de conversão energética da biomassa