ANÁLISE DO APROVEITAMENTO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA NO DF E SEU IMPACTO SOBRE OS CONTRATOS DE ENERGIA CELEBRADOS PELA CEB

Autores

  • Bruno Freitas Feitosa Nunes UnB
  • Ronaldo Sérgio Chacon Camargos IFB

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.976

Palavras-chave:

geração distribuída fotovoltaica, tarifa energética, contrato de concessão de energia

Resumo

Quando se fala no suporte ao consumo energético, é necessário repensar a dependência de combustíveis fósseis que, além de terem o preço do MWh médio mais alto que as fontes renováveis, são responsáveis por grande quantidade deCO2que é lançado à atmosfera. Atualmente o Brasil é destaque global quanto à sustentabilidade da sua matriz energética, contudo, a diversificação dessa matriz é baixa - elevada participação de fontes hídricas - e ainda dependente de fontes térmicas movidas a combustíveis fósseis. Recentemente a geração distribuída de energia tem se apresentado como uma das alternativas para diversificação da matriz energética brasileira. O presente trabalho visa analisar o potencial fotovoltaico do Distrito Federal (DF) e mostrar como a expansão do mercado de geração distribuída fotovoltaica (GDFV) pode impactar no portfólio de contratos de energia celebrados no ambiente regulado pela CEB. É feita uma análise do histórico de GDFV no DF desde a vigência da Resolução Normativa nº 687/2015 da ANEEL, uma estimativa otimista e uma análise sobre a NT nº 0056/2017 da ANEEL sobre a expansão deste mercado. A partir disso fez-se uma comparação da estimativa de crescimento da GDFV no DF baseado nas premissas de crescimento de consumo energético residencial vindas do Plano Decenal de Expansão de Energia para 2026, elaborado pela EPE. Com os resultados dessa comparação são feitas sugestões para a retirada de Contratos de Concessão de Energia no Ambiente Regulado provenientes de fontes térmicas, o que diminui o preço médio pago em contratos de energia pelas distribuidoras em 9%, cria oportunidade de novas linhas de produção e postos de emprego e reduz em 36,5 Mton a quantidade de CO2 despejado na atmosfera.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Mercado, economia, política e aspectos sociais - Estratégias e políticas para energias renováveis