LIMITAÇÕES MATERIAIS E ESPACIAIS DO APROVEITAMENTO DO RECURSO SOLAR FOTOVOLTAICO EM ESCALA GLOBAL

Autores

  • Wellington Winícius Ferreira Fonseca IEE-USP
  • Roberto Zilles IEE-USP
  • Fernando Ramos Martins UNIFESP
  • Francisco José Lopes de Lima INPE

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.982

Palavras-chave:

Energia solar, Limitação material, Uso do solo

Resumo

O aproveitamento do fluxo de energia solar foi o principal impulsor do desenvolvimento e organização das sociedades humanas. No entanto, o aumento das demandas energéticas impostas pelas principais atividades antrópicas, em um contexto de limitação territorial de recursos em função da significativa ineficiência da fotossíntese, culminou na primeira grande transição energética: da biomassa para o carvão. No cenário atual, permeado pelas discussões acerca das mudanças climáticas e a necessidade de uma nova transição energética de volta para as fontes renováveis de energia, sobretudo a energia de fluxo solar, o presente texto aborda do ponto de vista espacial e material as limitações de implementação em larga escala de tecnologias de aproveitamento da energia solar fotovoltaica. Em função das tecnologias atuais, entende-se que a principal restrição material é o uso da prata, impondo um limite de geração elétrica na ordem de 12.663 TWh/ano, sendo insuficiente para atendimento do consumo elétrico atual. Do ponto de vista espacial, o presente trabalho aponta os centros urbanos, por meio da geração solar fotovoltaica distribuída, como o principal uso do solo em função da complementariedade de aproximadamente 83,2MHa, enquanto os diversos usos do solo foram estimados em 234,8 MHa.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Mercado, economia, política e aspectos sociais - Estratégias e políticas para energias renováveis