REDE BRASILEIRA DE MULHERES NA ENERGIA SOLAR: SUA FORMAÇÃO E O MAPEAMENTO DAS MULHERES QUE ATUAM NO SETOR

Autores

  • Aline Kirsten Vidal de Oliveira UFSC
  • Kathlen Schneider UFSC
  • Izete Zanesco PUCRS
  • Aline Cristiane Pan UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2020.987

Palavras-chave:

Energia Solar, Rede de Mulheres, Equidade de Gênero

Resumo

No Brasil também há uma tendência de aumento da atuação das mulheres na área de energia. Por exemplo, no VII Congresso Brasileiro de Energia Solar (CBENS) 27% dos participantes foram mulheres. Este número é significante em comparação com outros dados de desigualdade de gênero na área das exatas, porém, ainda é uma fração pequena dentro do setor. Com o objetivo de tornar visíveis mulheres líderes no campo científico, tecnológico, empresarial e industrial da emergia solar e propor modelos alternativos aos que geralmente são divulgados na mídia para promover mudanças em nossos ambientes de trabalho, formou-se a Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar. A Rede foi estabelecida após a realização do I Encontro de Mulheres na Energia Solar, em junho/2019, no Laboratório Fotovoltaica-UFSC. Como primeira ação, a Rede elaborou um formulário para traçar o perfil das mulheres que atuam no setor da energia solar no Brasil e analisar o contexto da desigualdade de gênero no cotidiano profissional dessas mulheres. Foram obtidas 132 respostas em menos de três meses. A maioria das respondentes tem idades de 26 a 35 anos, 42% são mães, 64% das mulheres já ouviram comentários sexistas no seu ambiente de trabalho, que é predominantemente masculino, e 49% das mulheres responderam que já sofreram algum tipo de discriminação por ser mulher no setor. Estes resultados corroboram com diferentes estudos na área de mulheres na ciência e mostram a importância desta rede.

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Publicado

2020-11-27

Edição

Seção

Mercado, economia, política e aspectos sociais - Estratégias e políticas para energias renováveis