ANÁLISE DE CASOS PARA AMORTIZAÇÃO DO FINANCIAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE

Autores

  • Leandro Augusto Gomes Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Fabiano Perin Gasparin Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.59627/cbens.2016.1953

Palavras-chave:

Energia Solar Fotovoltaica, viabilidade econômica, amortização

Resumo

consideráveis na tarifa de energia elétrica, o número de consumidores que optaram por ingressar na geração distribuída, aderindo ao sistema de compensação de energia cresce a cada ano. Por conta disso, as ofertas de produtos e serviços nesta área aumentaram, com promessas de retorno de investimento de até 7 anos para uma instalação fotovoltaica residencial. Percebeu-se então a falta de orientação do potencial consumidor quanto ao investimento inicial máximo para que o sistema de geração distribuída fosse viável. Outro fator que se apresenta é a grande diferença entre os preços praticados no mercado nacional dos equipamentos, projeto e instalação. Tendo em vista este contexto, neste trabalho foram realizadas simulações para estimar o valor máximo que o consumidor deveria pagar por um sistema fotovoltaico conectado à rede de 1500 Wp com recursos obtidos por meio de financiamento. A amortização da dívida seria realizada por pagamentos anuais com recursos oriundos da economia obtida pelo sistema de geração fotovoltaica. Os valores foram calculados para uma faixa de taxa de juros, considerando vários prazos de amortização da dívida para três cidades brasileiras: Santa Maria no Rio Grande do Sul, Bom Jesus da Lapa, localizada na Bahia e Belo Horizonte em Minas Gerais. Consideraram-se também as diferentes tarifas de energia nas cidades, buscando assim construir um cenário fidedigno. Através desta simulação, conclui-se que com os valores praticados atualmente, o tempo de amortização não é tão baixo quanto o divulgado a partir de cálculos simplificados, geralmente de tempo de retorno simples do investimento. Linhas de financiamento com juros baixos são determinantes para um tempo de amortização razoável do financiamento.

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Referências

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, 2015. ANEEL amplia possibilidades para micro e minigeração distribuída. Notícia disponível em http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/noticias/Output_Noticias.cfm?Identidade=8955&id_area=90, acesso em 27 de novembro de 2015.

Nakabayashi Rennyo, 2015. Microgeração fotovoltaica no Brasil: viabilidade econômica. INSTITUTO DE ENERGIA E AMBIENTE DA USP Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos MARÇO/2015. Nota técnica disponível em http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/mifoto.pdf, acesso em 10 de outubro de 2015.

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Publicado

2016-12-13

Edição

Seção

Anais